O cantor Alcymar Monteiro, conhecido como o Rei do Forró, passou mal após show em Bom Jesus da Lapa, distante cerca de 750km de Salvador, na madrugada deste domingo (2).
O artista precisou ser hospitalizado e, por meio de nota nas redes sociais, a equipe anunciou o cancelamento de outras apresentações nas cidades de Curaçá e Riachão do Jacuípe, na Bahia.
“A equipe informa que o artista, após realizar show em Bom Jesus da Lapa, se sentiu mal, sendo levado imediatamente ao Hospital Municipal Carmela Dutra”, inicia a nota.
“Alcymar realizou exames clínicos, de sangue e imagem, não sendo detectado nenhum problema. Diferentemente do que foi noticiado não existe nenhum indicativo de AVC”, completou.
Por fim, a equipe de Alcymar Monteiro se desculpou com os fãs que aguardavam os shows do cantor. “Pedimos desculpas aos fãs e agradecemos imensamente a atenção de toda a equipe do hospital”, finalizou.
Alcymar Monteiro se Defende Após Críticas a Marília Mendonça e ao ‘Breganejo
Alcymar Monteiro, defendeu-se após a divulgação de um áudio em 2017 onde critica as músicas de Marília Mendonça, chamando-as de “breganejo”, “porcaria” e afirmando que ela “canta para cachaceiro”. A polêmica começou com a campanha “Devolva meu São João”, apoiada por artistas como Elba Ramalho, Chambinho do Acordeon e Joquinha Gonzaga, que criticam a predominância de cantores sertanejos nas festas de São João nordestinas, em detrimento do tradicional forró.
Durante uma apresentação no São João da Capitá, em Pernambuco, Marília Mendonça rebateu a campanha, afirmando que haveria sertanejo no São João porque o público queria. Irritado com a declaração da cantora sertaneja, Alcymar Monteiro gravou um áudio criticando a cantora e enviou para um grupo de Whatsapp. O áudio vazou e ganhou grande repercussão.
Após a divulgação do áudio, Alcymar foi acusado de machismo por internautas. Em resposta, ele usou seu Facebook para se defender. Ele confirmou a autenticidade do áudio, mas negou ser machista. Alcymar reafirmou sua indignação com a ‘invasão sertaneja’ nas festas de São João nordestinas, argumentando que essas festas “têm dono”, referindo-se a Luiz Gonzaga do Nascimento.